quinta-feira, 7 de março de 2013

Estádios, A terra de ninguém



O torneio de futebol mais importante da América do Sul é a Libertadores. O continente sulamericano manda suas melhores equipes e o campeonato é disputado, Equipe visitantes sofrem com o tratamento feito pela as equipes mandantes, com as torcidas tacando tudo que tem na mão no cara que cobra escanteio. Alguém na Conmebol acha isso o glamour do torneio. Esse clima de guerra, uma batalha sem precedentes pra ser o melhor da América. Mas acho que em um tempo em que se prega tanto a não violência, ver estádios como terra de ninguém é estranho demais. E mais estranho é ver uma organização que deveria ser séria sendo conivente com isso, ao reverter a punição do Cortinhians jogar sem público em todos os jogos por uma multa. Que deveria ser  paga à familia do garoto que a Gaviões da Fiel matou. Ah, mas a Conmebol é necessitada, tá precisando dessa grana, coitada.

Não só pelo o caso do Corinthians, que  sua torcida  Gaviões da Fiel acabou matando um jovem de 14 anos. Velez Sasfield e Peñarol, a porrada comeu nas arquibancadas, literalmente. Isso sem contar a torcida organizada do Palmeiras que agride os seus próprios jogadores, cobrando resultados. Claro que temos muito mais exemplos e vamos ter muitos outros, porque a impunidade impera nos estádios da América do Sul há décadas. Essa violência só pode acabar com os orgãos responsáveis pela Libertadores punam exemplarmente a equipe, dos torcedores brigões(ou assassinos). Quando o time sofrer por algo que o torcedor faça, sem chance para recorrer, as coisas vão melhorar. Os Clubes vão parar de financiar torcidas organizadas, que são um câncer maligno no futebol e assim quem sabe, esses caras que acham que futebol é apenas um pretexto para brigar arrume outra coisa pra fazer, como ir em um puteiro e comer umas putinhas, ou sei lá, ir na Le Boy. Dizem que essas necessidades de ser violento é um boiolagem enrustida.

Mas isso nunca será feito. A Conmebol é mole, a CBF é mole, os clubes são moles, e nos estádios e nos arredores as coisas serão assim, no código de Hamurabi. entram com morteiros, agridem jogadores cobrando resultados, sendo que nem são eles que pagam o salário dos caras, agridem inocentes, matam inocentes com morteiros, paus,pedras e atos covardes. E tudo isso será sempre encarado uma grande fatalidade."Ops, o morteiro disparou" "Ops, sem querer dei 45 paulada na cabeça desse otário". Acredito eu Só quando tivermos uma tragédia sem precedentes, como foi a tragédia de Heysel, na final da UCL em 1985, quando morreu uma cabeçada de gente por conta de torcedores brigões,  é que vão começar as caças às bruxas. Tarde demais, como sempre, pra manter a tradição latina de apenas fechar a ferida aberta em vez de prevenir o tombo.

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